MISSÕES:
A SELEÇÃO DOS CANDIDATOS
Os
co-participantes do envio
JUNIOR, Bivar Santos[1]
RESUMO
Este artigo trata sobre a sistemática desenvolvida
de seleção e treinamento do candidato a missionário pela igreja em todas as esferas
que se pretenda atuar, tais como: a missão local, a missão nacional e a missão mundial.
Faz uma abordagem sobre a responsabilidade de cada indivíduo envolvido no
processo de envio do missionário ao campo, como a igreja local, a liderança e
as instituições de treinamento. Faz também uma análise sobre o sucesso e o
insucesso do missionário no campo à luz das bibliografias especializadas no
assunto de envio e cuidado do missionário, ressaltando a importância do
cumprimento de todas as etapas que antecedem a ida do obreiro ao campo, como a sua
formação e treinamento específicos para o tipo de missão a ser empreendida. A
partir dessa abordagem verifica o grau de comprometimento da Missão, com os
seus efeitos para a vida do missionário, em consequência da inexistência de um
programa efetivo de treinamento e formação patrocinados pela igreja, ou órgãos
de envio.
PALAVRAS-CHAVE: Seleção de
candidatos; Formação; Treinamento missionário.
INTRODUÇÃO
Sabemos
que o chamado missionário é extensivo a todos os discípulos de Cristo. Tanto o
comissionamento em Mt 28.19, como o envio registrado em Mc 16.15, abrangem um
conjunto de pessoas envolvidas em um serviço específico – A Missão de anunciar
o evangelho. Esse chamado ao passar dos anos passou a ser mais exigente com
esses indivíduos por diversos fatores históricos e culturais, havendo a
necessidade de um melhor preparo por parte de quem envia e de quem é enviado.
Sobre
essa questão o apóstolo Paulo ao escrever para a igreja em Filipos não deixa de
mencionar a importância que eles tiveram no sucesso da sua missão. As
contribuições enviadas a ele foram valiosas em todos os sentidos,
principalmente para mostrar a Paulo que ele não estava só nessa empreitada. A
sociedade dos filipenses com Paulo foi uma grande demonstração de fé e de uma
significativa responsabilidade com o anúncio do reino de Deus, por meio da
pregação do evangelho. E eles ajudaram a custear essa missão (Fp 4.10-20).
Essa
seriedade com a sociedade hoje, parte de uma comprometida seleção aos
candidatos ao campo, pois sem essa prática a igreja tende a continuar sofrendo
com o insucesso do missionário - Os critérios precisam ser perceptíveis. Pois,
na maioria das igrejas existe uma urgente definição de diretrizes e estratégias
para que a igreja retome o rumo da Missão.
Portanto,
faz-se necessária a criação de um programa de treinamento missionário que
abranja todas as etapas do chamado missionário, que possa ser capaz de
apresentar os possíveis candidatos, selecioná-los e treiná-los para o campo, porque
se não, continuaremos à deriva na questão missionária.
1.
DEFININDO MISSIONÁRIO
Faz-se
necessário definir primeiramente o termo “missionário” porque a definição
causará impacto direto no programa de treinamento. Alguns diriam que todos são missionários
e esta é uma verdade bíblica. A palavra missionário
significa “alguém enviado” e todos os cristãos são enviados ao mundo para dar
testemunho de Jesus Cristo.
Porém,
desde o século 16 o termo tem sido empregado mais especificamente aos que
deixam seus países para transmitir transculturalmente o evangelho.
Segundo
Peters (2000, p. 302) é importante distingui o termo técnico e o termo
tradicional para a palavra missionário. Ele afirma que nem todos são
missionários no sentido técnico e bíblico da palavra. Pois a palavra deriva do
latim mitto – envio. E essa palavra
está intimamente ligada com a palavra apostello
– enviar, que é muito frequente no NT. Por isso, o entendimento é que missionário é um designação específica
para um obreiro que fora preparado e enviado para uma missão fora das suas
fronteiras, ou seja, para um contexto transcultural.
É
bom ressaltar que existem vários missionários espalhados pelo mundo, bem como,
variadas modalidades de missões sendo executadas. Uma que destacamos é a dos
“Fazedores de Tendas”, que são profissionais que se utilizam das suas
habilidades e experiências na expansão do reino de Deus em contextos
transculturais. Como afirmou David Bosch: “são as diversas facetas da Missão”.
Essa
parcela de homens e mulheres denominados de “Fazedores de Tendas” contribui, geralmente,
para o crescimento da Igreja em países onde não é dado visto para missionários
de tempo integral. Esses fazedores de tendas são profissionais que exercem
estrategicamente o seu tempo livre para a pregação do evangelho nesses países
fechados[2].
É
evidente que esses profissionais cristãos necessitam de orientação e
treinamento apropriados para empregar todo o seu potencial. É necessário que
cada centro de treinamento decida quem está tentando treinar – missionários de
carreira, profissionais cristãos ou obreiros de curto prazo.
2.
SELEÇÃO E TREINAMENTO DE CANDIDATOS
Existe
uma significativa lacuna entre eleição e seleção. No primeiro caso, a
abrangência não tem a co-participação humana, pois em Isaias está escrito “a
minha glória a outrem não a darei”(Is 42.8), portanto, há uma compreensão de
serviço nessa eleição, tendo em vista que se elege alguém para um determinado
trabalho, não por ser especial. Já no segundo caso, a co-participação é
coletiva, haverá responsáveis por essa seleção, é um fator de grande seriedade
por parte dos envolvidos nessa etapa com vista a tarefa mais importante da
igreja, que é a Missão, cujo Senhor é o próprio Espírito Santo.
Da
seleção caminha-se para a formação e/ou treinamento. Esse estágio é
fundamental, não para identificar os fatores da exigência missionária, pois
esses fatores já devem ter sido observados em um primeiro estágio da
candidatura ou seleção, mas tornar visível ao formador a capacidade frutífera
do provável missionário.
Há
quem diga, ainda, que o treinamento é algo dispensável para o missionário, pois
quem o chamou foi o próprio Deus, mas a formação será fundamental para
ratificar essa justificativa. Quando essa seleção passa pelos crivos da igreja
e dos formadores desse missionário o resultado dando-lhe a aprovação para a
Missão significará um maior peso para o exercício dessa tarefa. O Dr. Harley
considera que:
Os encarregados
do treinamento de missionários têm que tomar parte no processo de seleção. No
final do Curso eles devem poder também informar se os que foram treinados têm
condições de ser aceitos no serviço missionário (HARLEY, 1997. p. 92)
Portanto,
é importante que a haja uma política missionária documentada na igreja sobre as
diretrizes missionárias, e quanto a essa seleção e treinamento de candidatos ao
campo. Essa falta, em nossos dias, tem se constituído como um dos maiores
contribuintes para que os seus membros apresentem pouca simpatia por essa
tarefa primária da igreja. Pois não havendo essa formalização da atividade de
seleção de candidatos a missionários, a igreja continuará à deriva nessa
questão.
1 A certeza da seleção dos alunos certos
Selecionar
candidatos para qualquer que seja a atividade exige certa seriedade, pois o
sucesso de uma instituição poderá, em alguns casos, depender da escolha do seu
pessoal. Com vista nisso, muitas instituições possuem programas sérios de
recrutamento aos seus candidatos. A eles são feitas as exigências que o cargo
ou função requer, tais como: responsabilidade, disciplina, comprometimento,
respeito, capacidade para boa convivência, desenvolvimento de atividades em
grupo. Esses são critérios indispensáveis a muitas atividades seculares.
Para
o candidato a missionário é exigido tudo isso, mais a sua maturidade cristã,
que na verdade é complemento na vida daquele que já nasceu de novo.
Para
essa seleção de candidatos, leva-se em consideração variados critérios, como a
maturidade cristã do candidato, bem como a sua visão real da Missão e o chamado
de Deus. O Dr. David Harley em seu livro “Preparando aquele que vai”, apresenta-nos
os detalhes que devem ser levados em consideração na escolha dos candidatos à
Missão[3].
A
seleção adequada do candidato facilitará a aplicação do treinamento ou formação
missionária por parte da igreja ou da agência missionária. Conforme Harley em
1981, Paul Long escreveu sobre as grandes oportunidades que ainda existiam no
Brasil e a necessidade da continuação do trabalho missionário.
Com
isso, precisamos entender que muitas vezes os métodos que utilizamos são
inadequados para certos lugares. O treinamento especializado do missionário
deveria ser uma constante preocupação da igreja. O Dr. Harley cita uma
afirmação de J. Herbert Kane: “Devemos fazer o nosso melhor para enviar
missionários plenamente qualificados. Qualquer outra coisa é injusta para com
as igrejas nacionais e desonra para o Senhor”.[4]
Se os missionários forem enviados sem preparativos adequados, as consequências
podem ser desastrosas tanto para eles mesmos, como para suas famílias e seus
ministérios. (HARLEY, 1997)
É
importante ressaltar que o missionário que não passa por um treinamento
especializado será o que terá o grau de atrito maior[5].
É necessário conhecer o local, a cultura, o idioma e o clima do local da missão
para onde está sendo designado. Consagração ao Senhor e grande motivação para o
serviço missionário são essenciais, mas não bastam para produzir um missionário
transcultural eficiente, conforme Long (1991 apud HARLEY, 1997, p. 19)
Além
de tudo isso, os missionários muitas das vezes experimentam as pressões do
isolamento e da hostilidade. A advertência do Dr. Harley é: Um programa
completo de treinamento transcultural não irá remover todos esses problemas,
mas ajudará os missionários e suas esposas a se prepararem e preverem o que
virá em seguida. (HARLEY, 1997, p. 23)
A
seleção cuidadosa é importante numa comunidade de treinamento missionário,
mesmo que isso signifique menos alunos.
2 A participação da Igreja local
O
Pr. Edison afirma que “ninguém melhor do que a igreja local para reconhecer,
identificar uma pessoa chamada para a obra de missões” (QUEIROZ, 1998. p. 99).
Atos
11.22, descreve o início das atividades missionárias de Paulo e Barnabé. A
igreja em Jerusalém enviou a Barnabé para Antioquia. Barnabé, então, foi até
Tarso para buscar Paulo. Em Antioquia foram separados para essa grande obra por
escolha do próprio Espírito Santo. Entendemos com isso que o Espírito Santo
separa, capacita e impulsiona a igreja a enviar obreiros para trabalho
missionário. Nesse contexto de Antioquia, o Pr. Edison Queiroz afirma que como
a igreja enviou os melhores, então: “devemos dar o melhor para missões”
(QUEIROZ, 1998. p. 81)
Sobre
esse treinamento, Queiroz ressalta que “toda a igreja deve ter seu próprio
treinamento para os candidatos a missões”. Pode-se verificar biblicamente que
Paulo trabalhou Timóteo (At 16.1-3). Orienta que deve haver muita seriedade
nessa etapa, pois a igreja é o modelo que o missionário levará na sua atividade
no campo.
Além
de tudo isso, o pastor ou líder da igreja deve trazer para si essa
responsabilidade. S. Earl Taylor deixa-nos um pequeno trecho do seu
posicionamento quanto à tarefa do pastor:
Até que nossos
pastores estejam prontos para apoiar este empreendimento, jamais haverá
espírito missionário adequado às necessidades desta geração. Quando o pastor
ajuda, quase todo plano tem êxito; quando ele se opõe, bem pouca coisa pode ter
sucesso. Embora pastores piedosos em toda parte do país estejam ajudando os
estudantes que trabalham nas igrejas, ouvimos falar que, tanto aqui como na
Grã-Bretanha, o maior obstáculo para despertar a igreja doméstica é o pastor,
que teme que o seu salário seja cortado. (TAYLOR, apud. MURRAY, 1999. p. 16)
3 Critérios indispensáveis para a seleção
Em
sua carta aos romanos (Rm 10.15), Paulo demonstra a sua preocupação com o envio
de missionários ao campo sob a temática de quem os enviaria. O Dr. Harley lembra que o pessoal da
instituição responsável pelo treinamento deve observar alguns critérios na
aceitação do candidato, tais como:
1. Maturidade
espiritual;
2. Visão
real da Missão;
3. O
chamado de Deus;
4. Apoio
da igreja ou agência missionária;
5. Ministério
eficaz;
6. Caráter;
7. Habilidades
relacionais;
8. Saúde;
9. Suficiência
acadêmica; e
10. Experiência
de trabalho ou qualificações profissionais.
O
Dr. Charles van Engen em seu livro “Povo Missionário, Povo de Deus” faz a
seguinte afirmação sobre essa responsabilidade que a igreja deve ter com e para
o chamado e seleção dos candidatos:
Quando o povo de
Deus estabelece alvos com visão pela fé, e se põe com afinco a tentar alcançar
esses alvos, ele transforma as declarações de fé a respeito da igreja em
declarações de objetivos que apontam para a igreja no processo de se tornar o
que ele declara ser. (ENGEN, 1996. p. 172)
É
permitido dizer que a igreja pode se tornar uma Igreja Missional a partir da
interpretação correta da sua existência na terra. Com a visão desse ponto ela
percebe que não há outra coisa a fazer, senão a Missão.
Sob
esse raciocínio, Engen observa também que “A Igreja passa a ser missionária em
razão da presença poderosa do Espírito Santo, o qual cria, sustenta, dirige e
estimula (ENGEN, 1996). Isso faz com que aumente a seriedade vista para o
chamado e a seleção de futuros missionários. Essa etapa deve ser estabelecida
pela igreja como um alvo a ser perseguido. Nesse ponto não se pode furtar ao
membro a sua participação ao chamado, ou eleição do candidato.
Portanto,
Sempre haverá o foco da resistência, composta por aqueles que desprezam o
preparo e a formação do missionário a ser enviado ao campo, entretanto a igreja
e o candidato precisam entender que o treinamento missionário não é algo
opcional.
4
Considerações observáveis pelo próprio candidato
Entendemos
que o chamado dever ser de Deus. No artigo de David Pollock[6]
há um detalhamento sobre esse recrutamento indispensável para o candidato a
missionário. Diz ele:
O chamado deve
ser de Deus, não da propaganda. Devemos expor até mesmo confrontar as pessoas
com as necessidades do mundo real, mas a decisão para ir deve ser em resposta à
questão de cada indivíduo: “Senhor, o que queres que eu faça?” Essa abordagem
reconhece que todos os cristãos são chamados por ele, que todos podem estar com
o Senhor e que ele os enviará (Mc 3.14). Cada qual tem a sua função na grande
comissão, mas nem todos têm a mesma função. (POLLOCK, apud O’DONNELL, 2004. p.
50).
O
candidato a missionário deve ser consciente da sua chamada, alguns são enviados
para “Jerusalém” e alguns para “um lugar distante”. Alguns são enviados para as
suas próprias culturas e outros a diferentes culturas. Cada um necessita ouvir
uma exigência do senhor e obedecer. E cada pessoa precisa entender que o chamado
fundamental é primeiro para estar com o Senhor (1 Co 1.9) e, então, a partir
deste lugar de comunhão, sair.
O
candidato deve também observar o custo do seu treinamento. Conforme Pollock
“uma dica para um bom recrutamento é a ‘honestidade em anunciar’. O custo
possível dever ser detalhado, assim como as necessidades e as recompensas” por
parte das agências ou instituições de formação e treinamento. Jesus instruiu os
seus discípulos a avaliar o custo antes de construir uma torre. Pollock lembra
que dependendo do custo, não quer dizer que por ser alto seja proibida a
construção da torre, mas essa conta evita o desencorajamento e as surpresas
destrutivas.
Uma
outra questão significativa é que o candidato deve está ciente das adversidades
que irá enfrentar no campo missionário. A missionária Márcia Tostes,[7]
da Missão Antioquia, em suas avaliações nos deixa o seguinte postulado em seu
artigo “Preparando para perseverar nas missões brasileiras”:
Estando
envolvida com o treinamento missionário por alguns anos, cheguei à conclusão de
que ele precisa ser o mais completo possível. Não existem atalhos. Tudo é parte
de um processo de aprendizagem: preleções na sala de aula, trabalho, tarefas
diárias, morar com outras pessoas, equipes evangelísticas e até mesmo as
festas. Exercício de grupo, simulações que refletirão situações de campo e
simplesmente a vida vivida com outros derrama tanta luz sobre nossas forças e
fraquezas, sobre coisas como criatividade, independência, estilos de reação em
conflito, habilidade de liderança, capacidade de ouvir e assim por diante. É
muito importante compreender e aperfeiçoar nossas reações sob situações de
estresse. (TOSTES, apud O’DONNELL, 2004. p. 95)
Neal
Pirrolo, outro missionário da área de formação e envio de missionários ao campo,
aconselha que “nenhum mensageiro transcultural deve sair da sua terra sem o
apoio de pessoas que formem um grupo forte, integrado, instruído, transparente,
entusiasmado com ele, ativo, pessoas que se comprometeram com a obra de servir
como enviadoras” (PIROLO, 2004. p. 25)
Portanto,
não se pode desconsiderar que o próprio candidato também tem uma grande
responsabilidade com a sua própria seleção. Ele é capaz de auto avaliar-se para
concluir se está preparado para a construção dessa torre. O treinamento ministrado
irá corroborar para um eficiente aprendizado e garantir o sucesso da missão.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
falta de um programa consistente de seleção, formação, treinamento e envio de
missionários é fator preponderante para o insucesso da Missão em qualquer
esfera de atuação, seja local, nacional ou mundial. A igreja tem experimentado
bastantes perdas nas suas atividades missionárias em função da falta de um alvo
determinado e da resistência aos treinamentos missionários por parte não só dos
seus candidatos, mas até mesmo da própria liderança.
A
inexistência dessa etapa que engloba seleção, treinamento e envio não resulta
simplesmente em insucesso da missão, mas significa um desrespeito para com a
obra primordial da igreja e com o ministério de alguns candidatos.
Portanto,
a relutância apresentada por alguns segmentos de dentro da igreja não pode ser
motivo para o desprezo do treinamento e envio de missionário. Não há a
possibilidade de um candidato ser aprovado se ele não enfrentar o chamado, a
seleção, a formação, o treinamento e por fim o envio. O missionário mal
preparado muitas das vezes se sente fracassado por não consegui dá
prosseguimento à sua missão. Por isso, a necessidade de um treinamento
especializado é indispensável. Em fim, essas deficiências constatadas não são
importantes em si. Mais importante são as lições que devemos aprender e o que
pode ser feito para afastar a reprovação que pesa sobre nós como igreja de
Cristo.
Referências:
Bíblia
Missionária de Estudo. Barueri-SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2014.
BOSCH, David. Missão Transformadora. São
Leopoldo-RS: Sinodal, 2002.
ENGEN, Charles van. Povo Missionário,
Povo de Deus. São Paulo: Vida Nova, 1996.
GREENWOOD, Philip John. Fazedores de
Tendas. Londrina: Descoberta, 2005.
HARLEY, David. Preparando aquele que
vai. São Paulo: Mundo Cristão, 1997.
MURRAY, Andrew. A Chave para o problema
missionário. Camanducaia-MG: Horizontes Brasil, 1999.
O’DONNELL, Kelly. Cuidado Integral do
Missionário. Londrina: Descoberta, 2004.
PETERS, George W. Teologia Bíblica de
Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PIROLO, Neal. A Missão de Enviar.
Londrina: Descoberta, 2005.
QUEIROZ, Edison. A Igreja local e
missões. São Paulo: Vida Nova, 1998.
TAYLOR, William. Missões: Capacitando a
força missionária internacional. Viçosa-MG: Ultimato.
[1] Bacharel e Pós-graduado em
Teologia. Coordenador do Núcleo da EMAD em Florianópolis-SC.
[2] Milhares de profissionais
cristãos de várias nacionalidades têm hoje a oportunidade de trabalhar em
países estrangeiros. Eles têm oportunidades evangelísticas únicas e podem ser
um verdadeiro incentivo para os cristãos. (p.48)
[3] O Dr. Harley fez a sua tese de
doutorado em Treinamento Missionário, foi diretor da WEF, entidade que
patrocinou vários especialistas em treinamento transcultural.
[4] O Pr. Herbet
quando se candidatou a uma sociedade missionária já tinha um diploma em língua
clássica e teológica. Era pós-graduado em educação e teologia. Serviu durante
três anos como ministro auxiliar numa
igreja em Londres, mesmo assim a sociedade pediu a ele que fizesse um Curso de
um ano de treinamento transcultural ou missionário.
[5] Existem diversas agências e
locais de treinamentos missionários em nosso país. Dependendo da Região e do
interesse da Missão, temos o Centro Evangélico de Missões (CEM), a Missão Avante,
a Missão Antioquia, a Missão Evangélica Kairós, a Faculdade Teológica Batista
de São Paulo, a Escola de Missões das Assembleias de Deus (EMAD), e outras.
[6] David Pollock foi diretor da
Interaction, uma organização comprometida em sustentar e cuidar das famílias
móveis interculturalmente e dos filhos da terceira cultura. Foi missionário no
Quênia pela Missão para o interior da África.
[7] Márcia Tostes é missionária
junto à Missão Antioquia, uma organização missionária brasileira. Ela e seu
marido receberam treinamento no All Christian College, na Inglaterra.
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