A história da
Assembleia de Deus (AD) está intimamente relacionada com a EBD, em que o estudo
da Palavra de Deus se consolidou no ambiente das suas congregações ao longo de
sua trajetória em momentos que a família toda se reúne para o estudo das Lições
Bíblicas nas manhãs de Domingo, o que tem proporcionado uma maior edificação
para a vida cristã desses alunos dominicais.
Nos últimos tempos,
entretanto, tem-se verificado uma tendência muito significativa no âmbito de
algumas Congregações da AD: a de se transferir a EBD para qualquer outro dia da
semana, menos aos domingos como é praticada ao longo de duzentos anos, cuja
história precede a da AD no Brasil.
As razões verificadas para
essas modificações são diversas: “domingo requer mais tempo com a família”; “domingo
é dia de acordar mais tarde”; “domingo é dia de churrasco”, domingo é dia de
muitas atividades, menos para o estudo da Palavra, em fim, cada um tem os seus
motivos. O fato que chama mais atenção, porém, é que a proposta dessa mudança
parece ser bem mais aceita por parte daqueles que não tem muito compromisso com
essa história tão sublime. E nessa classe de desinteressados, infelizmente,
encontramos diversos obreiros que conscientes ou não conduzem uma parcela do rebanho
de Cristo para o profundo sono da indolência bíblica.
O questionamento parte
daí: Como obreiros (Presbítero, Evangelista ou Pastor) podem ser tão
descompromissados com o ensino da Palavra de Deus? Se pelo grande conhecimento
dela é que eles puderam ser ordenados ao ministério que exercem - ou será que
não?
A mudança do dia ou do
horário da EBD para os tais não tem nenhuma relevância.
O significado do estudo
da Palavra por seus jovens, adolescente e crianças apresentam um fato
relevante, de que esses alunos são os mais comprometidos com as ações das suas
igrejas, e consequentemente, crentes mais preparados para o exercício da
comunhão.
Se o ensino da Palavra não
tem a significância que deveria ter, por que a história de 200 anos da EBD teria
aos que não conseguem se levantar mais cedo no domingo para se reunirem diante
do valioso ofício dos professores da EBD.
O que se percebe é que para a maioria desses
obreiros o conhecimento da Palavra não foi o principal fundamento necessário
nem para as suas ordenações, tão pouco para a continuação nela, todavia a
recomendação Paulina ainda é a mesma: “uns
foram dados para [..] pastores-mestres” não para ex-professores da EBD.
Comentários
Postar um comentário